O tempo é um conceito relativo, subjectivo, e elástico.
Há quem diga que devemos colocar tudo no nosso calendário, desde a hora de começar o trabalho até à hora para ver um filme com o namorado ou namorada.
Há quem diga que, por outro lado, é essencial ter blocos de tempo generosos, sem nada; que é desse nada que surge a inspiração, a criatividade.
Não sei qual das duas aproximações é mais correcta. Suspeito que, como na maioria das coisas, a virtude esteja no meio.
Mas uma coisa que noto comigo, é que a fase da vida em que tinha objectivamente mais trabalho, era também a fase da vida em que, de alguma forma, encontrava tempo para fazer mais coisas.
Relativo. Subjectivo. Elástico.