Pode não ser tão grande como o preço de uma decisão por tomar.
Li isto no outro dia:
Quanto mais tempo perdes a brigar com a tua mente para decidir qual tarefa fazer, mais largura de banda mental estás a usar – largura de banda que não estará disponível mais tarde quando for altura de começar o trabalho “a sério”.
— Sarah Aboulhosn (tradução minha)
Tudo o que temos para fazer o que queremos fazer é energia. Pode ser energia mental, energia emocional, ou energia motriz – ou uma mistura das três. Mas sem energia, a acção não é eficiente, não é rentável, pode até nem funcionar.
Então, a energia que gastamos a decidir o que fazer não é irrelevante.
Tendo que escolher entre dois caminhos semelhantes (assumindo que não estamos a falar de uma escolha em que um dos caminhos tenha o potencial de se revelar catastrófico), não vale a pena gastar muita energia a optimizar a escolha.
Seguir por um caminho “menos bom” mas com pena reserva de energia pode ser melhor do que tomar o “melhor” caminho com o depósito a meio.
Perder tempo a decidir também é uma decisão. E não deve ser necessariamente aquela a tomar por defeito.
Foto por Josh Sorenson – Pexels