Há sempre dois: um mestre, e um aprendiz.
Funciona para os Sith, mas pode funcionar para todos.
O ciclo é o seguinte: O mestre nutre, e beneficia, do talento do aprendiz. O aprendiz, por sua vez, tem como missão superar – e matar, depor – o mestre.
É verdade, talvez a parte de “matar” seja um bocado extremo. Vamos deixar essa componente de parte.
De resto, ter alguém que nos supere é bom. É bom que as pessoas que trabalham conosco, que são geridas por nós, sejam encaminhadas na direcção de se tornarem melhores que nós, capazes de nos substituir. É uma mais-valia para as nossas empresas, instituições, organizações. É uma multiplicação do valor laboral.
O melhor líder é o líder que se rodeia de pessoas mais inteligentes, mais capazes do que ele. Se as conseguir nutrir para chegar a tal ponto, melhor ainda.
Afinal de contas, se pode confiar noutros para que façam o seu trabalho, então pode dar-se ao luxo de ficar doente, de ter tempo para tratar de questões pessoais, de tirar férias.
Não acabará o aprendiz por depor o mestre?
Na minha experiência, há sempre uma posição melhor a aguardar um mestre capaz de produzir aprendizes que o superem.