Apesar de ter um conjunto robusto de ferramentas para o meu oficio, estou sempre a cobiçar novas ferramentas.
Só hoje, andei a “namorar” o seguinte:
- Um iPad novo ( a funcionalidade de notas escritas, que meu iPad velho não tem, é muito sedutora)
- Um novo programa de email
- Um novo programa para colecionar materiais de pesquisa
- Um programa para sublinhar e anotar PDFs no iPad
E hoje não foi um dia invulgar. A verdade é que para qualquer ofício característico, há uma industria inteira a criar ferramentas cada vez melhores e mais sedutoras. E qualquer uma dessas ferramentas me seria útil; não as quero só pelo factor novidade ou por vaidade.
Mas o facto é que também não vão transformar o meu trabalho. O meu trabalho é este: o de escrever estas linhas. O de ler, e pensar naquilo que leio, e conciliar e converter esses conceitos em algo de valor para outros.
Todas as ferramentas do mundo podem diminuir o atrito de fazer esse trabalho, sim, mas são apenas acessórios. Podia fazer o trabalho com uma impressora, lapis e um processador de texto.
O compromisso de fazer o que faço todos os dias – pesquisar, ler, escrever – isso sim, é insubstituível.
As ferramentas são algo que serve para facilitar o teu trabalho; não deixes que elas (ou a falta delas) te afastem desse mesmo trabalho.