Ontem fui convidado a inscrever-me num curso elaborado por um dos meus gurus de marketing favoritos.
Fiquei chocado com a página de oferta.
Em termos de marketing, o trabalho é fantástico. Tem tudo o que é preciso: prova social, um design profissional, muito apelo à emoção, estabelecimento das credenciais dos instrutores, uma secção de perguntas e respostas onde se eliminam os medos dos potenciais compradores.
A única coisa que falta? O currículo, o programa, a folha de conteúdos.
Algo está muito errado quando mostrar quem dá o curso é mais importante do saber em detalhe o que se vai aprender nele.
Vale a pena usar um bom nome – especialmente quando ele foi conquistado de forma meritória – mas usá-lo quase exclusivamente como argumento de venda?
Há aí uma falha de humildade.