Nunca fui adepto de viagens-relâmpago, viagens de um fim-de-semana. Sempre me pareceu que o dispêndio de energia na viagem não era compensado por qualquer recuperação que se manifestasse por estar num lugar novo.
Mas estou a mudar de opinião.
A minha ideia sempre foi que se valia a pena visitar um país ou uma cidade, valia a pena fazê-lo com tempo; tirar duas, três semanas, talvez até um mês, alugar uma casa e não ser turista, mas absorver o local pouco a pouco.
Mas começo a perceber que algumas vezes, o propósito da viagem não é visitar um local.
É sair de onde se está.
É uma maneira de reiniciar o sistema operativo.